quinta-feira, 21 de agosto de 2008

É a maior "copa" da Europa...

E esta, já sabiam?
No nosso Concelho, a poucos quilómetros de Ourém, encontra-se a azinheira com a maior copa da Europa....
Monumento classificado e devidamente protegido por Dec. Lei, apesar da enormidade do seu tamanho continua bem escondida dos olhares menos atentos de todos quantos passam por perto.
Conhecedor da sua excepcional condição, todos os anos lectivos a dou a conhecer a muitos dos meus alunos que, na generalidade, me dizem já ter passado pelo local imensas vezes, sem no entanto se terem apercebido da sua existência.
É na realidade uma árvore fantástica e merece ser visitada por todos, ainda que para isso se sacrifique um passeio a uma grande superfície....(ninguém perderia com a troca!...)
Um desafio para todos...
Sabem onde se situa este verdadeiro Monumento Natural?


Tirando apontamentos e medições.....


Visão mais abrangente


Visão ainda mais abrangente. Imponente!!!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Moinhos da Pena



É verdade!
Alguém um dia me perguntou porque não dava algumas informações no Blog sobre o meu moinho (sim....eu tenho um moinho de vento!)
E na verdade nunca tinha mencionado esse facto, nem referido a minha paixão quase doentia por tudo o que se situa no cimo dos montes e serras desde que seja cilíndrico, tenha umas velas e gire com o vento ( ainda que de ruínas se trate...)
Por isso, e para aqueles que não sabiam ou que não conheciam os pormenores, aqui deixo o link para a página do meu moinho...
Façam uma visitinha, mesmo que seja só virtual!
E claro, se alguém pretender conhecer pessoalmente o meu moinho....é só dizer!

domingo, 17 de agosto de 2008

Vamos ver se agora vai....

Tanto tempo sem escrever....
Isto é mesmo preguiça, falta de consideração pelos atentos seguidores...
Vou tentar redimir-me e passar a dizer qualquer coisa de vez em quando!

Boas férias para todos!

domingo, 12 de fevereiro de 2006

99 anos...é obra!

Hoje foi dia de comemorar os bonitos 99 anos do avô Eugénio, avô paterno da minha esposa.
Não é para todos a façanha de chegar a esta idade com uma lucidez e um apego à vida de fazer inveja a muitos (muito) mais novos.
O almoço foi servido no Álvaro em Vilar dos Prazeres e juntou os cinco filhos e respectivas proles os quais não se cansaram de "mimar" o venerável aniversariante que apenas se queixa das suas pernas pois já não lhe permitem ajudar na vindima nem na poda...
Para o ano serão 100 anos, e lá estaremos para lhe acender as cem merecidas velas que concerteza irá apagar de um fôlego, como aliás aconteceu hoje.
Parabéns Avô Eugénio e que tenha muita saúde durante muito tempo junto de todos nós!
















O Avô Eugénio

















Toda a gente.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

Finalmente !

Ufa...!!!
Finalmente vou poder escrever qualquer coisa no meu blog...
Esta época de Natal é uma sobrecarga tão grande de actividade que nem me deixa uma folga para partilhar as minhas aventuras com o pessoal do circuito bloguista.
São tantas as Festas de Natal nas escolas, que acabo por colaborar todos os anos em cinco ou seis, o que, somado à fase de avaliações, torna tudo muito complicado!
Tirando o excesso de trabalho, é sempre um enorme prazer poder partilhar momentos tão bonitos e genuínos com as crianças, sobretudo as do Jardim Infantil e do Primeiro Ciclo.
O empenho e aprumo com que atacam as canções, a coragem com que enfrentam a assistência e a alegria do dever cumprido quando no final se enroscam orgulhosos e mimentos nos regaços dos babados pais.
Só por isso vale a pena todo o trabalho que tenho com ensaios extra, transporte e montagem de material sonoro e instrumentos musicais, dose dupla de paciência para aguentar o stress dos pequenos ... e dos grandes...
E no final fica sempre o saudável e informal convívio com os alunos, familiares e restantes colegas de profissão, onde se come e bebe em verdadeira harmonia natalícia o que cada um trouxe de casa para uma mesa comum.
Natal é isto... é partilha de sentimentos, de alegria, é o sorriso de uma criança!
Mas... ainda bem que Natal não é todos os dias...UFA!

UM NATAL FELIZ PARA TODOS!!!

domingo, 13 de novembro de 2005

1º Piquenique do Conservatório de Ourém

Foto de família antes de...

A divulgação foi feita, os convites foram entregues pessoalmente, mas o S. Pedro fez uma careta e a malta encolheu-se e não quis trocar a certeza de uma manhã de Domingo no conforto da cama, por uma aventura com desfecho imprevisível.
Ainda assim, 17 corajosos aventureiros, sacudiram o conforto do lar e o frio do corpo e rumaram até ao local previsto, algures junto ao rio Nabão. Não digo onde foi! Quem quiser saber alinhe na próxima!...
O tempo afinal aguentou-se e todos os presentes ficaram maravilhados com a beleza do local.
A comida não faltou, e no final fizemos um pequeno percurso pedestre à beira rio cheio de motivos de interesse. Visita a uma gruta, observação de uma garça e de um bufo real que levantou voo numa zona mais remota que visitamos, subida de um penedo no meio do rio...
Uma vez regressados à base, foi a vez dos jogos e, após a constituição de três equipas, foi ver o pessoal a pedalar na bicicleta, a mostrar a pontaria e o equilíbrio e a navegar nas difíceis águas do Nabão. Claro que ganhou a melhor equipa, mas todos sentiram que a vitória era o convívio que estava a acontecer.
- Nem sabem o que perderam!... Era o comentário que mais se ouvia.
A seguir foram as despedidas e o regresso a casa com a promessa de novas aventuras para breve.
FIQUEM ATENTOS e não percam a próxima!

São servidos?


Hum... penso que a gripe das aves ainda cá não chegou!


Ganda pinta!


Até podia chover pois tinhamos um telheiro.


Início da fabulosa caminhada.


Que vegetação...


O trilho mais perigoso... e mais bonito, pois o rio corria 15 metros abaixo de nós!


Umas meias que "assentam que nem uma luva!"


Dentro da gruta


Junto às "lapas".


Partida para a prova de canoagem. Que arranque bestial do Bruno!


As crianças divertem-se!Lindo!!!


Foto para o concurso.


Pormenores...


Mais pormenores...


Então João, gostaste?

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

História de um prémio!


Pois é, nem sempre aquilo que parece, é...
Eu de malas feitas, a Anabela dispensada do trabalho, prontinhos para ir conhecer o Casino Estoril, o ego a rebentar de inchado, e eis que tudo se desmorona qual castelo de cartas...

"... era uma vez, num reino muito distante, um arqueiro muito ingénuo que acreditava em tudo o que lhe diziam.
Quer dizer, não era assim tão ingénuo mas, acreditava em quase tudo o que lhe diziam.
Não se preocupava muito com o que se passava à sua volta e, desde que o deixassem ir fazendo os seus tiros e as suas miradas, lá ia fazendo a sua vidinha sem chatear ninguém.
Como gostava muito do que fazia, facilmente transmitia o gosto pelos arcos e flechas a todos quantos com ele privavam. E foi assim que, ao longo dos anos, foi criando por todas as cortes por onde passou fiéis seguidores que mantiveram bem vivos os seus ensinamentos e o seu amor pelos arcos e flechas.
Um belo dia, sem estar à espera, foi surpreendido por um arauto do rei que lhe anunciou estar indicado para receber um prémio como reconhecimento dos serviços prestados, numa cerimónia a realizar na corte, na presença do próprio rei e dos Nobres mais importantes do reino.
Sem caberem em si de contentes, o arqueiro mais a sua bela donzela, iam fazendo os preparativos para a cerimónia que se aproximava, não se poupando a esforços para poder estar à altura da situação que os esperava. Sempre iriam estar na presença do Rei...
A ansiedade era tanta que já sonhavam com esse dia e as suas conversas iam sempre ter ao mesmo assunto:
- O que levará a rainha vestido? perguntava a donzela ao arqueiro!
-Achas que o rei me vai cumprimentar? retorquia o arqueiro!
E os dias iam passando enquanto todos os amigos e vizinhos do arqueiro lhe davam os parabéns e não lhe poupavam elogios...
Até que um dia... já muito perto da tão esperada data, o ruído do galope de um cavalo chamou a atenção do arqueiro pois estava a dirigir-se para sua casa.
Intrigado dirigiu-se ao cavaleiro e ficou um pouco desconcertado ao verificar que era novamente um mensageiro do rei.
- És tu o arqueiro convidado para a festa da corte? perguntou o mensageiro!
- Sim, na verdade fui eu o abençoado pela extrema bondade de sua majestade. Que novas me trazeis do reino?
- Más novas arqueiro, más novas! Faz sua alteza real saber que, apesar de reconhecer os teus bons préstimos por todo o seu reino, não vai poder honrar-te como merecias...
Poderás ir à cerimónia mas com uma condição: se quiseres comer, levas um farnel de casa e comes do que levares pois o banquete, será servido só para os nobres senhores que muito amavelmente aceitaram o convite de sua majestade!
- Mmmas... porquê? Eu tinha sido informado que...
- Trata-se de uma pequena alteração organizativa. Sabes arqueiro, estes assuntos da corte são muito complicados e, mesmo que eu te explicasse, tu não ias compreender!
E dizendo isto, o mensageiro do rei deu meia volta ao cavalo e arrancou impetuosamente deixando o arqueiro prostrado com a surpreendente notícia.
- Então, então e o... ? foram as suas últimas palavras.
Já o cavaleiro ia longe quando parou repentinamente o cavalo e, de entre uma enorme nuvem de poeira gritou:
- É verdade, quase me esquecia! O teu prémio será entregue um destes dias em tua casa. Mesmo que venhas à cerimónia, não te esqueças que tens que levar o farnel, não vais poder receber o teu prémio! Seria muito aborrecido para os nobres senhores convidados de sua majestade, terem o seu banquete interrompido por uma tão vulgar causa!
E com estas palavras o mensageiro partiu, deixando para trás um coração despedaçado... e não só!"